[Nintendo 64] The Legend of Zelda - Ocarina of Time

Se eu sou um verdadeiro fã da Nintendo, como sempre afirmei ser, não posso deixar de gostar de The Legend of Zelda. E se eu gosto de Zelda, é praticamente obrigatório que eu tenha jogado The Legend of Zelda: Ocarina of Time. De fato, é até um pouco vergonhoso eu não ter zerado esse clássico antes, mas, em minha defesa, nunca tive o jogo na minha coleção. E convenhamos, é bem complicado alugar um jogo e terminar ele em apenas um fim de semana. Embora essa desculpa não seja lá tão forte, considerando que agora tenho o jogo tanto no Wii quanto no Switch, finalmente consegui completá-lo.


E, após concluir o jogo, posso finalmente entender por que ele foi tão aclamado na sua época. A sensação de descoberta e inovação era realmente única para os padrões de sua época. No entanto, confesso que parte da experiência foi um pouco prejudicada pela evolução dos jogos atuais, que tornaram certas mecânicas e a própria jogabilidade mais fluídas e modernas.

A minha maior crítica, na verdade, não está nos gráficos ou na jogabilidade, mas no controle da câmera. Hoje, é muito comum em jogos 3D o uso do botão R3 para controlar a câmera, mas o Nintendo 64, plataforma original de Ocarina of Time, não tinha esse recurso. Por isso, a câmera era controlada automaticamente, o que, em alguns momentos, gerava um certo desconforto. Havia ocasiões em que você precisava olhar para uma direção específica e a câmera simplesmente não acompanhava, exigindo ajustes manuais que nem sempre eram fáceis de realizar.

Fora esse pequeno incômodo, o jogo é praticamente impecável. A jogabilidade é extremamente criativa e a história, envolvente. Não tem como não se apaixonar por Ocarina of Time.

A trama começa com Link, um garoto do vilarejo de Kokiri, que é alvo de piadas por não ter uma fada, como todas as outras crianças da sua aldeia. Mas, ao longo da jornada, é ele quem vai carregar o peso das esperanças de todo o reino quando uma grande ameaça se aproxima. Não vou entrar em mais detalhes para não estragar a experiência de quem ainda não jogou, mas a narrativa é profunda e cheia de reviravoltas.

Uma coisa que sempre me deixou curioso, no entanto, é o fato de a ocarina do título ser chamada de Ocarina do Tempo. Isso sempre me fez questionar, já que, no jogo, a ocarina não controla diretamente o tempo, mas sim os eventos e os destinos dos personagens ao longo da história. De qualquer forma, essa é apenas uma pequena observação que não tira o brilho do jogo.

Recomendo fortemente que todos joguem The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Mesmo para quem já está acostumado com os padrões de jogos modernos, é uma experiência que vale a pena, tanto pela nostalgia quanto pela qualidade atemporal de sua jogabilidade e narrativa.



























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